27 de jan. de 2011

A velha regra do não tire os pés do chão


Essa tal de realidade, quem ela pensa que é? Por causa dela sempre me mandam ficar com os pés no chão, mas isso é inútil, já me acostumei a estar com os pés bem altos, quase sempre fora da gravidade. Talvez eu viva assim, comemorando com antecipação, por desejar tanto realizar meus sonhos, exatamente como planejei e da forma como sempre imaginei. Talvez, os outros sofram por eu ser assim tão confiante, por fazer minhas listas detalhadamente daquilo que almejo, até mesmo aquelas que incluem outras pessoas.  Não é que eu seja autossuficiente, pelo contrário, se tudo dependesse de mim, com toda a certeza, não andaria por aí contando os dias para os meus sonhos se realizarem. A minha parcela de mérito na concretização dos meus propósitos é bem singela, quase nada depende de mim: acreditar, somente acreditar, manter viva a esperança independente do tempo e das circunstâncias. Interessante é ver a cara de bobo daqueles que duvidaram da minha fé, e perceber o sorriso de orelha a orelha daqueles que ao me verem planejar tiveram medo de que me decepcionasse. Contudo, nenhuma delas supera a minha expressão, ora de quem está prestes a explodir de alegria, ora de quem está surpresa. Não é à toa a minha hiperatividade voluntária, pois é incrível ver como todas as minhas expectativas são superadas, como recebo sempre mais do que pedi ou pude um dia imaginar.  E, quando isso acontece, novamente faço e refaço minhas listas e jogo meus pés bem alto com o objetivo de alcançar o céu. Nesse momento acredito que nada pode me deter, nada pode impedir que meus sonhos saiam do papel direto para a realidade. Somente eu, se deixar de acreditar. Mas não farei isso, nem mesmo obrigada, pois bem sei que a minha fé é capaz de mover montanhas, é a certeza daquilo que não vejo, mas desejo, é a convicção daquilo que eu espero, anelo, daquilo que com os olhos, não os carnais, eu contemplo. E mesmo invisíveis para muitos, vejo meus sonhos nitidamente, os coloro dia a dia, até que eles se tornem tão reais de maneira que posso tocá-los, vivê-los, realizá-los. 

[Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a convicção dos fatos que não se vêem.
Hebreus 11.1]

Um comentário:

Danielle Oliveira disse...

Olá,paaraabéens pelo blogger...
estou seguindo...

Danielle do blogger

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